sexta-feira, 2 de julho de 2010

De uma vez

Eu queria ser melhor
do que sou
só pra ver
você se impressionar
você se arrepiar
pra ganhar seu coração
todo de uma vez

Eu queria ter um dom
maior do que amar
pra ver você gostar,
só pra ver você
dar-me o seu amor
todo de uma vez

Eu queria inventar
sentimentos e emoções
q encham os corações
com algo que é
mais puro que a amizade
quem sabe assim então
você vai me notar
talvez se espantar
com essas invenções, e assim
dar-me o seu amor
todo de uma vez

eu queria escrever
textos e poesias
pra ver você um dia
ler e se emocionar
também queria ser
o melhor compositor
e misturar seu nome e o amor
em todas as canções
como jamais alguém fez, e assim
dar-me o seu amor
todo de uma vez

porém,
não dá pra ser melhor
nem ter dom algum
muito menos inventar
quanto mais escrever ou compor
peço então o seu amor
pra alguém comum feito eu
peço por Deus
que seja fácil assim
tê-lo só pra mim
Todo de uma vez.

Por Deus

Vou te dizer
Na melodia da canção,
Em notas musicais,
Aquilo que jamais
Olhando pra você
Conseguiria te dizer.

Há tempos quero te contar
Que vivo a te amar
Que esqueci o sofrer
Que deixei de penar,
E que vivo a navegar
Nos mares mais serenos

Sei que a tua boca já beijou um outro alguém,
Sei que o teu coração já amou o que não fora eu
Mas por Deus, ou por tudo que passamos
Lembre-se do que desejamos
Nos dias mais felizes
Que soubemos viver.

Pra você
É que dedico essa canção
Que pra viver sem seu amor
É melhor a solidão.

Recado à Colombina

Meu Bem,
nesse nosso amor.
que eu sou Pierrot
e não sei o q fazer

Dói demais
ver-te com arlequim
ver-te tão linda assim
e não poder te ter

Há tempos não sei o como é viver
sem te procurar
mas não quero te achar
por que sei que vai estar
nos braços de um folião qualquer

então eu sigo a vida a me enganar
tentando achar o amor
nos braços de outra mulher

Oh Colombina.
A incerteza esvoaça desgraça
muito mais do que a própria desgraça

Decide tua vida e então
Dá-me seu coração
de uma vez.

Um dia pra não ser

Pois se é assim
vamos entao viver
enfim. foi achado
de lado. do lado

há de fugir de nós
qualquer dia triste
fugir com medo
do que em nós existe
e assim será até a vida desaguar
do rio para o mar

pode ser de assim ser
viver minha vida sem mais procurar
porque ja achei o amor
um amor que me faz cantar

agora é seu amor
que me faz cantar
e ver que dia sem seu encanto
é dia pra nao mais lembrar

terça-feira, 22 de junho de 2010

Antes dos olhos teus

Narciso andou
Parou e pensou
Decidiu voltar
Ser
Algum cara normal

Falta ainda um pedaço.

Resolveu se conhecer
E adornar-se do que via
Nos olhos do seu novo amor

É.
Narciso já não quer
Ser o um cara normal
Ele só pensa no amor
É pra onde seu coração aponta

São as verdades do seu bem querer
Que o faz respirar

quarta-feira, 3 de março de 2010

Alice se foi

E quem iria imaginar
Que quando Alice passou
O mar notou sua doce presença.

Pra quem eu contar
Há de duvidar
Que se fez no mar, paixão
Por uma simples embarcação.

Era calmo aquele navegar
Até reparar que Alice se foi.

De lá pra cá o mar
Só pensa em arrastar
Pra si, quem o faz diversão.

E a braveza do mar
Vem de um desamor
E o sal que nele há
Vem da lagrima de uma dor.

Alice se foi
E o que resta é vir em ondas
E visar o que restou.

E o mar gritou:
Serei bem, Senhora do meu amor
Eu sou enquanto vou.

No primeiro dia

Monta chove desmonta
Estia monta
Chove, chove desmonta
Espera
Continua

Monta na esperança que não chove
O som que antecede o som da chuva
Som com som de chuva
Chuva com som de desmonta

Descamba a chuva que monta
Monta o som, orienta, aguenta
Espera Sem ter cair de chuva
A chuva descansa, descambando
Desaguando o chover da esperança

Tanto desmonta monta de chuva que cai
Pra no final chover de som

Marcel/Regiane/André